Em comunicados separados, o Exército e o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã celebraram, neste sábado, o 43º aniversário da libertação de Khorramshahr — cidade localizada no sudoeste do país, na fronteira com o Iraque — das forças iraquianas, após quase dois anos de ocupação durante a guerra imposta (1980–1988).
O Exército da República Islâmica qualificou o episódio como “um marco decisivo na gloriosa era da Defesa Sagrada”, destacando-o como prova de que “com unidade e fé [...], é possível superar qualquer potência”. A instituição acrescentou que essa conquista histórica “transmitiu uma lição inesquecível aos inimigos do Irã, desencorajando qualquer tentativa futura de agressão”.
Aproveitou ainda a ocasião histórica para emitir um alerta severo aos “inimigos que tramam enfraquecer o Sistema da República Islâmica”, garantindo que o país está totalmente preparado para se defender diante de qualquer ameaça.
De acordo com o comunicado, o Exército “responderá com determinação a qualquer ameaça ou agressão e, em conjunto com as demais Forças Armadas, está plenamente preparado para defender a integridade territorial, a independência e a segurança nacional — sem jamais permitir que os inimigos declarados da nação concretizem seus planos nefastos”.
Guarda Revolucionária do Irã adverte: “Estamos com o dedo no gatilho”
O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, por sua vez, recordou a epopeia de 24 de maio de 1982, alertando que “mantém o dedo no gatilho” e está “pronto para oferecer uma resposta firme, contundente e inimaginável diante de qualquer ato hostil do inimigo”.
A força de elite enfatizou que sua resposta “não apenas levará os agressores iludidos a um profundo arrependimento, como também redefinirá as equações estratégicas de poder, favorecendo a frente da verdade e enfraquecendo o chamado Grande Satã — os Estados Unidos — e seu regime sionista e subordinado na Ásia Ocidental”.
Afirmou ainda que os jovens revolucionários iranianos, inspirados por essa epopeia histórica, têm plena capacidade de derrotar os inimigos na “guerra híbrida” travada contra o país persa e de reconfigurar os cálculos estratégicos dos adversários.
Ao mencionar o nome oficial da batalha que resultou na libertação de Khorramshahr — a “Operação Beit al-Moqadas [Al-Quds]” —, o CGRI afirmou que os jovens do eixo da Resistência continuarão a luta armada contra a ocupação israelense e, em breve, libertarão a cidade sagrada de Al-Quds (Jerusalém).
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